CAXIAS: Caseiro do sítio do vereador Daniel do Povo era pago com dinheiro da Câmara

O vereador Daniel Barros, conhecido como Daniel do Povo, é alvo de denúncia por manter um funcionário da Câmara Municipal trabalhando exclusivamente em seu sítio particular. O trabalhador, José Vagno dos Santos, prestou serviço por oito meses e recebia salário pago com recursos públicos. Ao adoecer, foi afastado, ficando sem renda e sem condições de sustentar a família — composta por seis filhos e esposa.

A situação pode configurar improbidade administrativa e peculato, conforme a Constituição Federal, a Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/1992, atualizada pela Lei nº 14.230/2021) e o Código Penal. Entre as possíveis consequências estão a cassação do mandato, perda de direitos políticos, aplicação de multa e obrigação de ressarcir os cofres públicos.

O caso evidencia o uso indevido de recursos públicos para fins privados. A denúncia deve ser analisada pelo Ministério Público, e a Câmara Municipal poderá instaurar investigação para apurar a conduta do vereador.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, afirmou nesta quinta-feira que o exercício do mandato parlamentar não comporta trabalho remoto em tempo integral. A decisão foi dada no âmbito de um processo envolvendo o ex-deputado Chiquinho Brazão, mas foi lida nos bastidores como um recado ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos desde fevereiro.

Na decisão, Dino reforça que a função de representação popular exige atuação presencial.

“A presença física é a regra. Não se podendo amesquinhar a função parlamentar. Exceções ao trabalho presencial devem ser episódicas, motivadas e devidamente regradas”, escreveu o ministro.

No caso no qual o ministro apontou que o trabalho no Congresso não comporta trabalho remoto, a defesa de Brazão questionava o ato da Mesa da Câmara dos Deputados que cassou o mandato do parlamentar por ausências em sessões.

“No exercício de funções de membro de Poder, diretamente delegadas da soberania popular, a presença física na sede do respectivo Poder deve ser a regra, admitindo-se apenas episodicamente o “trabalho remoto”, em razão da imperatividade do controle social mais forte e eficaz sobre os órgãos de cúpula do Estado”, disse Dino.

Segundo o ministro, o Regimento Interno da Câmara reproduz a disciplina constitucional sobre perda de mandato e enumera as hipóteses de licença. O deputado pode ter licença para desempenhar missão temporária de caráter diplomático ou cultural, fazer tratamento de saúde, tratar, sem remuneração e por menos de 120 dias, de interesse particular e para assumir outros cargos, além de licença maternidade e paternidade.

Eduardo Bolsonaro não registra presença nas sessões da Câmara desde julho, quando terminou sua licença. A ausência prolongada coloca o parlamentar em risco de perder o mandato por excesso de faltas não justificadas — são necessárias 120 faltas para que a cassação seja considerada.

Para tentar evitar esse desfecho, a oposição articulou uma manobra nesta semana: Eduardo foi nomeado líder da Minoria na Câmara. A indicação, feita pelo PL, tem como base um ato da presidência da Casa de 2015, ainda sob Eduardo Cunha, que permite abonar faltas de líderes e vice-líderes mesmo quando estão no exterior.

A deputada Caroline de Toni (PL-SC), que ocupava o posto, abriu mão da liderança em favor de Eduardo. Em nota, ela justificou o gesto como uma forma de proteger o colega, alegando que ele está fora do país por motivos políticos e não por vontade própria.

A nomeação ainda precisa ser confirmada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que classificou a indicação como “atípica”.

Eduardo Bolsonaro segue nos Estados Unidos, onde tem feito lobby junto ao governo de Donald Trump e foi indiciado pela Polícia Federal por tentativa de coação de autoridades envolvidas nos processos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo as investigações, suas ações no exterior têm como alvo instituições democráticas brasileiras, como o STF e o Congresso Nacional.

Em entrevista ao programa Expediente Final da Difusora 93,1 FM desta quarta-feira(17), o deputado federal e presidente estadual do PCdoB, Márcio Jerry, comentou sobre uma iminente reunião entre brandonistas e dinistas com o presidente Lula afim de que se chegue a um entendimento na eleição do Maranhão.

“O mais natural e bom para o Maranhão seria o governador manter coerência com o que construímos. Infelizmente, não é isso que está acontecendo”, afirmou.

O parlamentar defendeu que o vice-governador Felipe Camarão (PT) é o candidato natural ao governo em 2026, por ser fruto de um projeto político que venceu eleições em 2014, 2018 e 2022.

Sobre uma possível reunião com o presidente Lula para tentar pacificar os grupos, Jerry afirmou que está disposto a dialogar, mas reforçou que, até agora, o encontro não foi marcado.

“Quando o presidente Lula chamar para conversar, nós teremos o que falar. Até lá, seguimos defendendo o que acreditamos ser o melhor para o Maranhão”, concluiu.

O futebol maranhense vive um momento histórico. O secretário de Esporte e Lazer, Celsinho, anunciou o Projeto Escolinha Jovens Atletas, iniciativa inédita que leva pela primeira vez investimentos para a base dos clubes da Série B do Campeonato Maranhense.

O programa, realizado pelo Governo do Maranhão via Sedel e Lei de Incentivo ao Esporte, já havia contemplado os times da Série A no início do ano e agora chega também à segunda divisão, ampliando o alcance da política esportiva estadual.

A certificação foi entregue no Palácio dos Leões, com a presença do governador Carlos Brandão e representantes dos clubes. O projeto garante apoio para compra de materiais, estruturação das categorias de base e formação de novos talentos que poderão brilhar no cenário nacional.

“O futebol é paixão do nosso povo e instrumento de transformação social. Agora, pela primeira vez, a base da Série B recebe esse investimento histórico, reafirmando o compromisso do governador Brandão, que é um grande incentivador do esporte maranhense”, destacou Celsinho.

Os dirigentes dos clubes celebraram o feito. “É a primeira vez que somos recebidos oficialmente para tratar do fortalecimento da base. Um marco para a Série B e parabenizo o secretário Celsinho pelo empenho e dedicação, afirmou Paulo Campineiro, presidente do São José de Ribamar EC.

Com o Escolinha Jovens Atletas, a expectativa é que os times revelem novos talentos e fortaleçam suas equipes, elevando o nível técnico do campeonato e ampliando a presença maranhense no futebol nacional.

Clubes beneficiados:

Timon, Americano, Tupan, São José, Itz, Luminense, Cordino, Balsas, Expressinho, Lago Verde e São Luís.

O vice-governador Felipe Camarão e o deputado estadual Othelino Neto descartaram, nesta segunda-feira (15), qualquer possibilidade de retirada da pré-candidatura do petista ao Governo do Maranhão em nome de uma composição entre dinistas e brandonistas em torno do presidente Lula. Rumores sobre um possível acordo circulam desde a semana passada.

“Retroceder nunca, render-se jamais. Isso vale demais para a atual fase da minha vida”, publicou Camarão em seu perfil no X.

Horas depois, foi a vez de Othelino também se posicionar de forma indireta. “É sempre bom lembrar que não se faz acordos e alianças dando as costas para o povo…”, escreveu.

As conversas sobre um possível acordo se acentuaram após a foto em que os principais atores dos dois grupos posaram lado a lado com representantes do Governo Federal durante a abertura da Caravana Federativa, em São Luís, na sexta-feira (12).

A Polícia Federal no Maranhão, em ação conjunta com a FUNAI, IBAMA e apoio da Polícia Militar, está em ação na cidade de Grajaú, mais especificamente na Terra Indígena Bacurizinho, na denominada Operação Piaçava, em razão de notícias de crimes de ameaça a indígenas e desmatamento ilegal.

As equipes estão fazendo levantamentos de campo, especialmente na Aldeia Santa Maria e outras da TI Bacurizinho, bem como a oitiva de investigados, buscando a identificação de autores dos crimes de ameaça e invasão de terras indígenas.

O nome da operação faz referência a uma espécie de palmeira muito comum na região, cujas fibras são usadas na cobertura das casas indígenas e para fabricação de vassouras, tendo sido objeto de desmatamento do tipo corte raso sem licenciamento ambiental.

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